Do possível...!

Quando Jesus veio ao meu encontro, ou melhor, quando prestei atenção à Sua presença, vivia um tempo inquietante, perguntando-me insistentemente pelo sentido, não pelas razões poético filosóficas, essas que poderiam levar-me às causas, sempre fui sensível à fome, à guerra, à solidão, mas à estrutura estruturada do sentido, a qual sustentaria o olhar, mais do que o sentir, a estrutura macro edificada da clarividência onde coubesse todo o desassossego, alargando, assim, a razão da filiação e do pensamento aos gestos e comportamentos no sustento infinito do desejo.

Esse tempo desesperadamente cansativo transformou-se num tempo amavelmente transformador num dia e lugar tão concreto como qualquer outra concretude assinalável da minha história. A partir desse dia a estrutura estruturada do sentido invadiu-me de tal maneira que o real inchou a gramática das possibilidades e nenhum dia voltou a repetir-se.

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