«E vós, quem dizeis que Eu sou?» (Lc 9,18-19)

Sempre que na Santa Missa são pronunciadas estas palavras de Jesus, estremece a sonoridade do meu coração e a plástica da razão (invadida pela experiência) articula, pressinto, a capacidade máxima das interacções neuronais.

Dentro, muito dentro, adentrada, deixo, porém, de pensar. Naquele ponto onde a vida condensa totalmente a relação, onde as imagens se parecem com a álgebra booliana, onde jurei a possibilidade da decência, e nessa possibilidade fui capaz, porque a decência não é só o cumprimento do quadro ético e moral, mas a aceitação plena da filiação divina, e assim se procura viver, nesse dentro, muito dentro a pergunta «E vós, quem dizeis que Eu sou?»


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