A ronda dos meses...
Este é o mês oito da pandemia. Há precisamente 229 dias que vivo intensamente o grande desafio das máscaras do tempo. Vivê-lo significa conformar a vontade ao desafio. Significa adentrar na experiência. Vê-Lo e ouvi-Lo: a Jesus meu companheiro. Mas significa, também, interrogar, e saber descansar entre o cansaço e a alegria.
Escrevi propósitos, incumpri, agendei, obedeci, sonhei.
Quase tudo se passa, assim, entre grandes verbos próprios dos corpos habituados à imensidão do espaço e arrumados agora na geografia das rotinas esquecidas.
(de que tens falta há 229 dias?)
- comboio, metro e autocarro;
- da banalidade dos dias á qual me entregava com a eloquência própria da rotina;
(e das pessoas?)
(de as agarrar, ver, sentir e abraçar?)
- sim, mas não é bem isso;
Falta-me sair da liberdade.
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